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Os riscos do híper-ativismo

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Política e média J.-M. Nobre-Correia A nova conceção da Presidência abre portas a derrapagens inquietantes… Os cidadãos têm motivos de regozijo. A um presidente da República obtuso, cinzento e distante sucedeu outro capaz de fulgurância, entusiasmo e sociabilidade. O anterior era incapaz de se assumir como homem de Estado e ultrapassar clivagens políticas, de dar valor a quem reconhecidamente o tinha e não cair no enaltecimento de gente civicamente pouco recomendável. O atual é manifestamente mais aberto, culto e intuitivamente capaz de perceber o que é conforme a um Estado de direito democrático. Mas os cidadãos têm também motivos para se inquietarem. Porque há no comportamento do novo presidente duas opções constantes e preocupantes. Há antes do mais um ativismo em nada comparável à atitude dos seus quatro predecessores e que dá sinais de transbordar a área habitual, constitucional, da ação presidencial. Um ativismo que o leva a imiscuir-se notoriamente na área de ação gover