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Le 'coup' du 13 décembre / A disneylandização triunfante

J.-M. Nobre-Correia Médias : Voici dix ans, le 13 décembre 2006, la télévision publique belge francophone interrompait soudainement ses émissions pour faire une annonce qui est restée dans les annales… J’ai publié à l’époque un texte dans le quotidien de Bruxelles Le Soir du 21 décembre 2006. Et un mois et demi plus tard, une version quelque peu adaptée en portugais dans l’hebdomadaire de Lisbonne Expresso , du 9 février 2007. Deux textes qui gardent à mes yeux toute leur actualité : les voici… ••••• J.-M. Nobre-Correia Médiologue, professeur en information et communication à l’ULB Le « coup » du 13 décembre Pour un coup, ce fut un coup : tous les quotidiens, radios et télévisions en ont parlé. Et pas que les belges : les grands médias européens l’ont aussi évoqué. Si la RTBF était une entreprise de communication événementielle, il faudrait l’en féliciter chaleureusement. Même si son opération n’a pas spécialement brillé par l’originalité ni par la qualité du p

A desoladora anarquia televisiva

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J.-M. Nobre-Correia Média : Uma primeira impressão deixa o sentimento de um considerável pluralismo. Impressão perfeitamente ilusória : é a multiplicação de mais do mesmo que a carateriza, numa singular e trágica monotonia… Para quem viveu longuíssimos anos como espectador e observador de outras paisagens televisivas, o que há de espantoso na portuguesa é a manifesta a-regulação e a não menos notória a-regulamentação. Pouco ou nada na paisagem nacional terá sido antevisto, planificado, programado. E pouco ou nada foi convenientemente enquadrado por uma legislação apropriada, para além mesmo do que estipula a União Europeia nesta matéria. Portugal teve, no sector televisivo, um desenvolvimento tardio mas super-rápido e tecnologicamente ultramoderno. O que provocou uma híper-abundância de canais, sobretudo de proveniência estrangeira. O que é particularmente evidente nos canais destinados a crianças ou consagrados a documentários, a filmes ou a música, por exemplo. Canais com d

Uma entrevista desperdiçada…

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J.-M. Nobre-Correia Média : Poderia ter sido um grande momento de informação dos cidadãos. Mas isso supunha que as regras elementares do género jornalístico fossem observadas de modo a permitirem uma abordagem séria da atualidade… Não é todos os dias que um primeiro ministro dá uma longa entrevista a uma televisão, seja qual for o país da Europa ocidental. E quando isso acontece o(s) jornalista(s) encarregado(s) da entrevista procura(m) fazer que ela marque seriamente a agenda jornalística e política. Nada disso aconteceu porém com a entrevista dada esta noite por António Costa à televisão pública. Confrontado durante 50 minutos a dois diretores adjuntos da informação, assistimos a uma entrevista dececionante. Uma entrevista largamente desperdiçada em que um diretor adjunto, debutante em matéria de audiovisual, pretendeu mostrar que conhecia muito bem os assuntos e as respostas a dar às perguntas que fazia. Dito de outro modo : um debutante de idade madura armado em sabichão,